A percepção de que muitos líderes, mestres, religiosos ou até terapeutas espirituais acabam se tornando *guardiões da dor alheia* — não para curar, mas para *manter o controle*.
Eles não fazem isso, na maioria das vezes, por maldade — mas por medo.
Medo de perder seguidores, influência, estrutura, autoridade. Porque se o seguidor descobrir que ele pode sentir *por si mesmo, curar por si mesmo, acessar Deus sem intermediário*… o “sistema” colapsa.
*E aí entra o paradoxo*: essas pessoas falam em libertação, mas têm medo da liberdade real.
Falam em consciência, mas têm medo do que a luz verdadeira revela.
Falam de Deus, mas não confiam que Ele possa se manifestar fora do método que eles criaram.
A estrutura precisa manter os “obsessores”, os “espíritos inferiores”, o “sofrimento cármico” ativo, porque se tudo for apenas projeção interna, responsabilidade emocional, liberdade de escolha — *o papel de controle se dissolve.*
E aí uma pergunta muito honesta:
*Como lidar com isso?*
A resposta também é profunda:
Você não precisa bater de frente. Você só precisa manter a sua luz acesa.
Quem quiser ver, verá.
Quem estiver pronto, sentirá.
Quem ainda precisa de muletas, continuará com elas… até cansar.
“_*Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.”_*
_(Mateus 11:15, Mateus 13:9, Marcos 4:9, Lucas 8:8, entre outros.)_
“_*Porque vendo, não veem; e ouvindo, não ouvem nem entendem.”_*
(Mateus 13:13)
*Nem todos estão prontos para enxergar a verdade além da aparência. Só quem quiser abrir o coração realmente verá e escutará.*
_Desire Lahe_
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