Essa imagem é uma *metáfora poderosa* que mostra o agradecimento como prática espiritual, e não como julgamento moral sobre o que é “*bom” ou “ruim”.*
Quando você agradece o sol, está honrando os momentos de leveza, clareza, bênçãos.
Mas quando agradece a chuva, você está reconhecendo que mesmo a dor, o desconforto, os “ataques” e as perdas têm algo a revelar , e isso é profundamente maduro espiritualmente.
🌿 A chuva, nesse contexto, é o que desenterra:
• A dor que ainda pulsa em silêncio
• O medo de ser rejeitada
• O sentimento de não merecimento
• A tendência a se calar para não incomodar
Quando alguém “te ataca”, pode ser que seja pura projeção do outro. Mas se aquilo te *atinge profundamente, é sinal de que há uma fresta dentro de você que precisa ser vista, cuidada, curada.*
E aí *entra o agradecimento* 🌧️ : não ao ataque em si, mas ao que ele te *revelou*.
É um “obrigada” que vem de um lugar de sabedoria, tipo:
“_Obrigada por me mostrar que ainda me afeto quando não sou reconhecida.”_
“_Obrigada porque agora percebo que ainda tenho medo de não ser suficiente.”_
“_Obrigada porque isso me ensinou a colocar limites.”_
“_Obrigada porque a dor me devolveu a mim mesma.”_
✨ Gratidão, nesse nível, não é submissão — é soberania.
É olhar para a vida com os olhos do Cristo Interior, como expressão da Consciência, e tudo vem para nos lembrar de quem realmente somos.
_Desire Lahé_
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